A constatação inequívoca, baseada em evidências científicas, da mudança do ciclo das águas no Brasil (ciclo hidrológico). Evidências que nos levam à triste conclusão que o Brasil está se tornando um país mais quente e seco, onde a frequência e a intensidade das chuvas mudou e causa, todos os anos, impactos variados sobre a saúde das bacias hidrográficas e sobretudo, na dinâmica da nossa qualidade de vida. Então, vamos pensar em soluções para enfrentar o problema do regime anômalo dos ciclo das águas, seja no uso das águas dos rios para geração de energia elétrica (hidrelétrica), seja na qualidade das águas para o nosso próprio consumo.

A sensibilidade ao tema passa por constatações sobre os recursos hídricos em nosso país:

• Violenta devastação das bacias hidrográficas mais importantes do nosso país, inclusive à bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul;

• Avanço do desamatamento, do garimpo em áreas de florestas e leitos dos rios mais importantes no Brasil;

• Descarte irregular de lixo e resíduos abertamente nas águas dos rios;

• Cerca de 50% do país sem saneamento básico, o que acarreta no descarte direto do esgoto nos rios, lagos e mares;

• Aumento consideravel, nas ultimas décadas, das áreas urbanas. Com elevado crescimento dos processos de urbanização tais como, asfalto, concreto e cimento, o que acarreta em mudanças climáticas regionais, mudando drasticamente o ciclo hidrográfico nessas regioes.

Com base nesse novo padrão, o que podemos fazer para minimizar os impactos causados pela falta de gestão nas principais bacias hidrográficas do Brasil?